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2014
Eleição sem emoção?
por Luiz Carlos Bill
A Eleição que ora absorve noventa por cento das conversas de ruas, das redes sociais, dos programas televisivos está tendo ou não emoção?
Após tantos relatos de corrupção, o povo anda meio aéreo quanto ao futuro da Pátria Amada. A dúvida paira sobre as mentes do povão. Em certo momento alguém diz que votará em fulano, dois dias depois pensa em votar em sicrano, mais uma semana já deseja votar em branco. O povo anda frio em meio a tanto calor.
Mesmo com tamanho desinteresse, votar é necessário e importante. Quando a colheita não é boa, os frutos aparentam qualidade fraca, escolher os menos ruins e fazer o suco para saciar nossa sede é o que devemos por obrigação fazer. Se o eleitor não vota, estará transferindo sua força para que outro escolha em seu lugar. Dizer depois: “Eu não votei, por isso não tenho culpa com o que está acontecendo”, e achar que realmente não tem culpa, está enganado, pois se sofre com as consequências, a culpa também lhe pertence.
Muitos dizem que não irão votar em deputados nem tampouco em senadores, pois esses não servem para nada. Nos últimos anos temos exemplos de sobra para desacreditar nas duas classes, pouco produtivas, poluídas pela corrupção, as duas travam as reformas, matam o Brasil. Mas no ninho de cobras há de ter algumas serpentes que não são peçonhentas. Se não votar, serão eleitos do mesmo jeito; escolher e votar ainda é o melhor caminho.
Gozamos da Democracia, somos livres até certo ponto, votar nos é imposto pelo Estado, muitos são contra o voto obrigatório, o certo é que se fôssemos éticos a ponto de ir às urnas pensando no melhor para Nação, tudo seria tão simples. Quando falta decência a um povo, as leis e as punições são necessárias para que as engrenagens rodem de forma contínua e segura, volta e meia com alguns solavancos.
