jan
17
2013

Preservação da Nossa Cultura Material

Casarão em Paramirim

Andando pela Sede de Paramirim deparamos com alguns casarões, eles ainda revelam um pouco os primeiros anos da nossa história. O prédio que já fora cadeia, residência e que hoje se encontra a Prefeitura mostra-nos a necessidade urgente de alocar os Órgãos Públicos em tais locais. Não se consegue preservar um casarão apenas mantendo-o fechado. O certo é que houve algumas mudanças no prédio que abriga a Prefeitura, mas temos em pé e bem conservado um traço do nosso magnífico passado. Poderíamos fazer com outros casarões o que foi realizado com o prédio da Prefeitura. O Município de Rio de Contas, hoje, é vitrine no Brasil todo e até no exterior, simplesmente por preservar o seu patrimônio histórico. Paramirim não precisa querer ser um Rio de Contas, nossas características diferem e muito com a referida cidade, todavia devemos sim buscar um meio para a conservação de alguns pontos que mostrem aos nossos filhos e netos um pouco das nossas raízes.

Foi dito em uma Audiência Pública que alguns locais de Paramirim foram tombados como Patrimônio Municipal, dentre eles estão o Prédio da Prefeitura e a Igreja Matriz de Santo Antônio.

Casarão em Paramirim

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5 Comentários Padrão+ Adicionar Comentário

  • CONCORDO PLENAMENTE, É MUITO TRISTE VER ALGUNS CASARÕES DA PRAÇA MATRIZ, SENDO DERRUBADOS E EM SEU LUGAR, ERGUER CONSTRUÇÕES MODERNAS. UM POVO QUE NÃO PRESERVA SUA CULTURA, SUAS RAÍZES, FICA SEM EIRA NEM BEIRA.

  • Muito bem colocado essa questao da prevervação de nossa historia e a cultura de nosso povo, na vedade há um grande acevo em nossa cidade. vale a pena ressaltar que estou solicitando a camara de vereadores que faça uma indicação para tornar de utilidade pubica municipal a pedra da santana como preservação ambiental e natural, toda a area que envolve a pedra do cruzeiro a gruta da onça e o olho dagua do tôco. caso contrario, os proprietarios deverao criar uma fundaçao (Ong), afim de preservar aquela area natural de grande importancia para a nossa comunidade e para o municipio.

  • É Bill, o povo de Paramirim não dá valor a cultura de jeito nem um.Esses casarões, como muitos outros era para serem preservados,muitas casas já foram modificadas é uma pena,a igreja Coraçao de Jesus ta abandonada, o teto ta para desabar.Um exemplo de conservaçao e a residencia de Dona Leda e Sr. Geraldo.É como se a nossa historia fosse apagada da nossa memoria.A cultura de Paramirim de um modo geral é desvalorizada.

  • O pouco da cultura que ainda existe em Paramirim esta ameaçada,digo cultura de um modo geral.O casarão do pé do morro é muito linda e misteriosa possui até um altar, .Varios casarões já foram destruidos ou reformados é uma pena.Tenho muitas saudades do tempo de criança quando nas festas populares ou em qualquer outro evento estavam lá a filarmonica de Canabravinha ou as Queridas de seu Ziquinha, morria de medo mas faz parte da nossa historia ou nossa cultura que hoje não vemos mais é uma pena que ninguem faz nada para resgatar, preservar ou conservar a nossa cultura.Aquele predio onde hoje funciona a biblioteca, era de ser conservado pois lá funcionava o mercado de carnes da feira de Paramirim.Até os lajetos do rio foram destuidos,olha se eu falar tudo que vejo de errado vou acabar escrevendo um jornal.Boa noite.

  • Concordo com o companheiro Bill, estive com o Verador João e fiz alguns comentarios sobre os imoveis antigos da nossa cidade, pois sempre que retorno em nossa cidade deparo com as mudanças realizadas nos casarões, principalmente da praça da matriz. Quero aqui fazer um apelo ao Secretario de Cultura da Cidade Dr. Gilvandro Martins residente em um conjunto de casarões que, aproveite o momento e seu vasto conhecimento, apresente uma indicação para a Camara de Vereadores no intuito de preservar alguns casarões da nossa cidade, como podemos citar, a casa de D. Celina, o Casarão do Pé do Morro, a casa de seu Maroto e tantas outras, transformando em secretarias do municipios, sala de audio e video, posadas, bibliotecas, salas de cursos de artes e teatro e outros destinos nobres. Não deixe a nossa história morrer, pois assim estaremos matando o nosso futuro. Já não basta a morte da nossas manifestações culturais, como o reizado, a marujada, as rezadeiras das almas, e tantas outras manifestações culturais que se perderam nos ” tempos modernos”. Contamos com o empenho dos nossos vereadores e com a luta dos estudantes.