jul
26
2017

Um país sem jeito

São tantos os desgostos que o gosto pela vida no Brasil anda há um bom tempo amargo. Vivemos para pagar impostos; quanto mais pagamos, mais ainda temos que pagar. Somos um povo escravizado e consciente do nosso cativeiro. E pensar que o fundo do buraco ainda possui muitos quilômetros para chegar ao fundo, se é que existe um fundo. Somos o país da “esperança”, sempre a esperar por luzes que insistem em não vir.

E não adianta trocar presidente, pois após cada troca a situação só piora. É tirar José e colocar Zé, é tirar Seis e colocar Meia Dúzia. O interesse deles é sempre o mesmo: o particular. Manter-se no poder custe o que custar. E a existência segue no seu vencer dia a dia. Para muitos, a rotina diária não passa de um padecer cruel, sem emprego, sem dinheiro, sem estudo, sem meta, sem ânimo para lutar. A população cresce e a realidade que nos cerca é sombria.

Somos prisioneiros em nossas próprias casas. A degradação social corre por ruas, avenidas, morros e favelas. Uma paz falsa que esconde um estado violento. A crueldade atinge todas as classes sociais, ninguém está imune, todos somos alvos das garras animalescas que crescem em nosso povo. A corrupção que assola os três poderes é contagiosa e cavalga entre nós com tamanha agilidade e destreza.

Vivem-se cada dia por vez, esqueçam-se do passado, não se preocupem com o futuro, basta os problemas e as dificuldades do presente. A vida é um mar de desafios, cada marinheiro que cultive destrezas para os momentos de fortes tormentas, pois aqueles que estiverem despreparados serão os primeiros a serem sugados para fora do tabuleiro da sociedade. Não espere muitos dos outros, suas forças e habilidades é que lhe salvarão das dificuldades impostas pelas intempéries emanada do poder central.

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