Divaldo Pereira Franco em Paramirim

    O Médium e Orador Espírita, Divaldo Pereira Franco, nos deu a graça da sua ilustre presença aqui em nossa querida Paramirim.
    Um pouco sobre esse grande homem:
   “O trecho que segue abaixo foi retirado de um dos seus livros”

“Divaldo Pereira Franco nasceu no dia 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, Bahia. É reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade.
Sua produção psicográfica é superior a 150 obras (com tiragem de mais de 5 milhões de exemplares), das quais 70 já foram traduzidas para 15 idiomas. Ao longo de sua incansável trajetória como divulgador da Doutrina Espírita, realizou mais de 10 mil conferencias em cidades brasileiras e estrangeiras, visitando cerca de 60 países em quatro continentes.
Por sua destacada ação como médium, conferencista e orador, tem recebido homenagens e títulos de várias instituições nacionais e internacionais.
Em 1952, juntamente com seu fiel amigo Nilson de Souza Pereira, fundou, no bairro Pau da Lima, a Mansão do Caminho, através da qual tem prestado inestimável serviço de assistência social a milhares de pessoas carentes da cidade de Salvador.”

    Segunda-feira 10 de julho de 2006, no Centro Cultural Nabor Caíres de Brito em Paramirim, com inicio às vinte horas, Divaldo palestrou para o povo da nossa cidade e dos municípios circunvizinhos que ali se encontravam, além de outras pessoas vindas de longe (São Paulo, por exemplo). Na ocasião foi abordado o tema: “Conflitos Existenciais”.
    Mestre em oratória, rico em conhecimento, dessa forma passou aos ouvintes diretrizes de como ser feliz nesse momento tão conturbado que vem passado nosso mundo. Contou uma bela história de uma criança muito inteligente, mas que por motivos do meio em que vivia, se retraiu tornando-se um garoto triste, amargurado, contudo, encontrou na professora a água que voltou a molhar a terra que estava secando lentamente, ao ponto de sempre lembra-la como: “A melhor professora do mundo”. Falou também da história de uma mulher forte, guerreira, residente em São Paulo, por sinal uma comovente história. Essa mulher que morava nas ruas, não tinha casa, não tinha família, não possuía nada, apenas o nome, nome esse, igual aos de muitas. Por vindas e idas da vida, Deus, lhe deu uma oportunidade, colocou em seu caminho uma mulher que em um momento depressivo do dia-a-dia pôde se acalmar ao ver que por mais que o sofrimento que a consumia era grande, no entanto, de muitos era ainda pior. Passou a trabalhar em uma fábrica (emprego adquirido pela nova amiga), no primeiro dia de serviço, cometeu um erro ao trocar o cabo do telefone, interrompendo a ligação do presidente da empresa a Alemanha. Foi despedida na hora. Sabendo que não tinha mais nada a perder, ignorou a secretaria e entrou no gabinete do presidente. Com suas palavras sinceras, firme, ganhou uma nova oportunidade. Em fim, nas surpresas que a vida põe, acabou se casando com o presidente da empresa. Hoje sustenta uma obra de caridade que ajuda pessoas, que como ela no passado, hoje precisam de uma oportunidade para mostrar o quanto é capaz.
    Ao termino, Epaminondas falou da importância dos livros de Divaldo para a Mansão do Caminho, obra mantida pelas vendas das obras.
    Divaldo então pôde autografar os livros vendidos no local.

    Terça-feira 11 de julho de 2006, às vinte horas, realiza-se uma conferência no Centro Espírita Fraternidade na nossa Paramirim, com o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco. Nilson abre o evento com uma bela prece. O tema: “A Influencia do Espiritismo na Juventude”.
    Divaldo começou abordando o surgimento do Espiritismo. Falou de Kardec, de Pestalozzi e de tantos outros que ajudaram de maneira ou de outra com essa doutrina que é religião, ciência e filosofia. Falou do amor, das paixões humanas, dos conflitos, da trajetória que o individuo faz do momento do nascimento até a morte orgânica. Disse que para a humanidade evoluir devemos ter uma educação primorosa, não apenas a educação intelectual, mas a educação do bem-proceder.
    Perto do termino Divaldo pausou por dez minutos e pediu para que os interessados formulassem perguntas para serem respondida na segunda parte que sucederia. Foram muitas perguntas relacionada à família, a educação escolar, todas respondidas a altura. Terminada as perguntas, após os aplausos, Divaldo, com toda ternura, autografou livros e esclareceu quem vinha com indagações à procura de respostas. Uma noite para ficar na memória.

    Domingo 16 de julho de 2006, ás nove horas, no Centro Cultural Nabor Caíres de Brito, na cidade de Paramirim, aconteceu o seminário espírita onde o grande orador e médium Divaldo Pereira Franco proferiu o encontro. Após a prece inicial, esta feita pelo então Presidente da Are doze, instituição essa que a Comunidade Espírita Fraternidade faz parte, Divaldo pôde proferir sobre o tema desse acontecimento especial: “Iluminação Interior”.
    Divaldo começa abordando esse fenômeno atual, o fenômeno da beleza exterior, conta a antiga, bela e atual história de Nacisio. Nacisio para quem desconhece, foi o rapaz que ao deparar com a beleza do rosto refletida nas águas límpidas de um lago, apaixonou-se pela sua própria beleza perecendo no local hipnotizado pelo seu rosto de traços perfeitos. Cita Sigmund Freud, fala dos arquétipos. Com sua oratória brilhante encanta a todos.  
    Comenta também da notável mulher, “Edith Stein”. Narra à bela história dessa guerreira. Nascida em 1891, viveu na Alemanha, era filha de pais ortodoxos. Estudante de filosofia, logo após inicio da carreira acadêmica abandonou a religião ortodoxa para virar ateia. Aos trinta e um anos de idade, tornou-se católica romana, inspirada nos estudos que realizou sobre a vida de Santa Tereza de Ávila. Tentou ser professora na universidade de Freiburg, por ser do sexo feminino acabou sendo recusada. Ingressou como instrutora no Instituto para Pedagogia Científica de Munster. Tão logo foi demitida pelo governo nazista que bania os judeus de cargos no magistério. Ingressou no convento da ordem das Carmelitas, em Colônia, onde passou a escrever sobre filosofia e teologia. Em 1938, Edith foi forçada a abandonar a Alemanha com a sua irmã Rosa. Fugiram para um convento Carmelita na Holanda, tentou em vão um asilo na Suíça. Foi presa e levada para o campo de concentração de Auschwitz na Polônia. Morreu em nove de agosto de 1942, na câmara de gás de Auschwitz. Foi canonizada e santificada pelo Papa João Paulo II. Divaldo formulou comparações, mexeu com a mente da platéia, deixou no ar uma paz interior.
    Às dez e meia houve uma pausa de quinze minutos para um lanche. Nesse intervalo Divaldo ortografou livros.
    A segunda parte do seminário os ouvintes tiveram a oportunidades de formular perguntas sobre o assunto comentado. Após todas as perguntas respondidas, o seminário chaga ao final, sobre uma intensa salva de palmas.

Fica aqui uma mensagem minha a esse extraordinário homem:

Faz o bem sem exigir nada em troca
Vive feliz porque sabe que o caminho que anda é o correto
Faz caridade ao manter uma mansão aos que não têm nada
Escreve livros para outrem
Vêm a Paramirim todos os anos
Filho daqui por que não
Com a sua oratória nos faz refletir
Com a palavra vivermos melhor
Ajuda a todos que o busca
Sem cobrar nada
Sem exigir nada
Tudo faz ao próximo
Não exigi
Não cobra
Faz por amor
Vive por amor
Desencanará pelo mesmo amor a vida
A vida que continua após o recesso
Verdadeira vida por sinal.

Divaldo,
O senhor é o pastor
Nós,
Somos seu rebanho
Caso um de nós venha a desgarrar
Sei que terá piedade
Usará do laço
Das palavras
Da prece
Somente para nos ajudar.

Obrigado por tudo
Por essa semana de paz
Pela sua agradável presença entre nós
Obrigado Divaldo por amar essa terra
Por ser amigo dos desconhecidos
Obrigado mais uma vez
Sabendo que ano que vem voltará
Com novos temas
Novos conselhos
Isto é claro
Se Deus permitir
Ah...!
Ele há de permitir
Fique com Deus
E leve Deus a todas as outras cidades que sua comitiva atracar
Pois o mundo em que vivemos carece de pessoas como o senhor
De Felicidade
Paz
Amor e compreensão
E os dias que o senhor passa entre nós
São dias diferentes
Melhores
Agradáveis
Pobres as cidades que não tem Divaldo uma vez por ano
Felizes nós por termos esse presente
Somos privilegiados
Somos abençoados por Deus
Somos seus amigos
Hoje e sempre
Obrigado Divaldo.

Luiz Carlos Bill

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