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2015
Nicholas Winton, cabra de valor
por Luiz Carlos Bill
Neste mundo ainda há pessoas boas, talvez bem mais do que a gente imagina. Um homem que salva seiscentos e sessenta e nove crianças das garras cruéis do Nazismo merece aplausos, muitos aplausos. O inglês Nicholas Winton usou da coragem e da vontade para a realização de um feito notável. Ele agora viajou para as terras distantes do além, se existe céu e inferno, com certeza haverá um lugarzinho florido o aguardando. Pensar na loucura alemã nos tempos do holocausto é de fazer arrepiar os ossos do corpo. Tanta crueldade, tanto terror, tanta loucura para quê? Quantas famílias destruídas, quantos sonhos apagados, quanta dor imposta… O homem dentro do seu maior pesadelo, pesadelo criado pelas mentes doentias de alguns dos seus líderes. Após a trovoada há de abrir um lindo dia de sol. As crianças salvas por ele cresceram e por meio da caridade distribuem luz pelo mundo afora. O bem realizado gera uma corrente de bonança que cresce constantemente. Um cabra de valor foi Nicholas Winton. Uma frase dita por ele é de grande profundidade, finalizamos nossa pequena crônica com ela: “O importante não é chegar em casa de noite e dizer, passivamente: ‘Hoje, eu não fiz nada de mal’. O importante é chegar em casa e dizer: ‘Eu hoje fiz o bem’.”
Crônica de Zé do Bode.
