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2013
A cidade cresce, mas no pulso corre sangue caipira
por Luiz Carlos Bill
A Sede de Paramirim no decorrer dos últimos anos se encontra em constante crescimento, basta observar o elevado número de loteamentos, o grande número de novas residências e as inúmeras ruas e avenidas que vem ganhando pavimentação. Com todo este crescimento também temos que conviver com as mazelas frutos dessa ebulição: drogas, prostituição, assaltos, homicídios, etc. Não que no nosso passado não tínhamos tais delitos, mas nos dias atuais atingiram outra dimensão. Olhando a cena bucólica da fotografia que enfeita esta página temos uma estranha indagação: “Somos pessoas do campo ou já nos podemos considerar de cidade?”. As galinhas e o frango caipira perambulam pelas ruas a procuram do que colocar no papo, se andarmos por aí certamente encontraremos cachorros, gatos, cavalos, bois, cabras… Alguém irá perguntar espantado: “Paramirim é um zoológico”. Não, calma, nossa cidade não é um zoológico, nem tão pouco Érico Cardoso, Macaúbas, Boquira, Livramento e outras pela Bahia a fora. Cidade interiorana é desta forma, uma mistura entre a modernidade dos grandes centros com a cultura do campo. Muitos adoram viver desta forma, outros não suportam. O certo é que somos assim.
o culpado disso é o poder publico.