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31
2013

Algodão de Seda na Caatinga

Fotografamos a planta conhecida por Algodão de Seda (Calotropis Procera). Tiramos as fotos da folha, do fruto, das flores, das painas com as sementes, do inseto que adora conviver com a planta, e claro, da planta.

O texto que segue abaixo tem como fonte (http://saude.abril.com.br/edicoes/0288/medicina/conteudo_296122.shtml). Foi visitado no dia 31-08-13.

Nomes populares: algodão-de-seda, ciúme, janaúba e paininha-de-seda.

Onde se encontra: em várias partes do globo.

Características: planta arbustiva, chega a 3 metros de altura. Ramos, folhas e frutos soltam um látex branco que flui abundantemente quando se rompem os tecidos.

O texto que segue abaixo tem como fonte (http://www.blogdoglauber.com.br/2011/10/20/plantar-algodao-de-seda-um-artigo-de-gilberto-brito/). Foi visitado no dia 31-08-13.

Plantar “Algodão de Seda”, um artigo de Gilberto Brito

Algodão de Seda, Flor de Seda, Leiteiro… Janaúba. Cientificamente, “Calotropis Procera”.

Assim é conhecida a “perigosa” espécie vegetal que chegou ao Brasil, via Recife, no início do século passado, como planta ornamental.

É nativa da África e Península Arábica; adaptável em locais de precipitação entre 100 a 1.500 mm/ano, pouco importando a altitude, e mesmo em solos pobres, arenosos e ácidos, além de se multiplicar por sementes, que são abundantes e tocadas pelo vento.

Com tais características, chegou, gostou e se multiplicou nos mais diversos cantos do sertão.

Por ser coberta de cerosidade e ao ter qualquer parte rompida libera um látex branco, bastante tóxico, é tida e havida como praga, afora ser invasora, o que exige a sua erradicação por meio de foice e facão, bem mole que é a sua madeira.

Rotineiramente seca, e quando as chuvas acontecem é entre outubro/março, a região semiárida exige, anualmente, que a partir de agosto os rebanhos recebam complementação de forragem, senão uma verdadeira “salvação”.

Comprometidos com o campo, profissionais da EMBRAPA Pantanal e da EMATER-RN, cientes das características do Algodão de Seda, cortaram e trituraram exemplares e secaram o material exposto ao sol por 48 hs, fazendo desaparecer a quase totalidade da toxina, para daí obterem bom alimento animal, na modalidade feno, a ser servido em níveis de até 33% do volumoso, em substituição a outros gêneros.

Em tomando conhecimento desta simples, grandiosa e consequente descoberta, acredito ser da maior importância a sua divulgação, especialmente para que produtores rurais e organismos diversos, a exemplo de sindicatos e associações rurais, à frente a própria EBDA, que tanto contribui para o desenvolvimento rural do nosso estado, a transforme em verdadeira “salvação de lavoura”, quer por meio de palestras e aulas práticas, quer pela distribuição de DVDs adredemente elaborados, desde quando tão avançada a tecnologia e acessíveis os equipamentos eletro-eletrônicos.

Gilberto Brito, ex-prefeito de Paramirim, ex-deputado estadual (PR-BA) e delegado de carreira.

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2 Comentários Padrão+ Adicionar Comentário

  • Se possível gostaria de tirar uma dúvida sobre a planta de seda. Trouxe umas sementes do nordeste (Natal-RN e as plantei em Curitiba-Pr. A planta cresceu até uns 2 metros, ficou vistosa e deu flores, mas não deu os frutos, aquelas bolas com sementes e sedas dentro. Gostaria de saber o por quê e se tem alguma coisa a ver com o clima frio.
    Se alguém me responder, agradeço.

  • Boa noite, eu gostaria de saber, se a planta algodão de seda, serve como remédio para alguma doença? será que já foi descoberto para que serve? muito grata por ser atendida.