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2016

As penas da morte, um crime ambiental em Paramirim

O que nos leva a ser insensível com a desgraça alheia? O que nos leva a matar sem ao menos raciocinar a razão do nosso ato? É triste olhar para o chão e ver as marcas de um crime ambiental. Por todos os lados os montes de penas, por todos os lados cadáveres em decomposição. Matar por matar. Matar para depois ver o céu mais pobre. As pombas abatidas não mais poderão voar. Os grandes bandos se transformarão em pequenos bandos, muitos bandos sumirão por completo, pois bandos de assassinos desumanos debandaram tiros para todas as direções matando aos bandos as Pombas de Banda. Não é por causa da fome que se mata, mata-se por puro prazer. Precisamos raciocinar mais. Para que este genocídio em plena época de reprodução? Matam as mães com ovos nos ninhos, com filhotes para dá comida, matam não só os seres como também a vida. Que crueldade insana trucidar os animais na procriação. Aproveitam da fragilidade do momento para exterminar uma espécie. Precisamos respeitar nosso Meio Ambiente, somos apenas mais um nesta espaçonave Terra. Aquelas penas aos montes perdidas para sempre nas barrancas da terra nunca mais cruzarão os ares em voou magistrais. As penas estão pelo caminho como álibi a incriminar tais pessoas. Diante de uma desgraça deste quilate calam-se todos, mais calados estão, e para sempre, os pássaros que foram mortos. Não nos detemos em pedir as autoridades que tomem providência, estas sequer possuem autoridade real para o cargo que ora ocupam. Apenas apostamos na força da consciência de cada um que faz uso de uma arma para matar. O mundo carece das belezas para continuar a nos encantar. Apenas lhe rogo respeito, não a mim, mas a vida em si.

Não acreditamos nas instituições, pois se elas realmente fizessem um trabalho de preservação já teriam agido com denodo. Sabemos que a nossa voz é um canto mundo solto ao ar, mas mesmo sendo um pequeno pássaro, ainda assim continuaremos a cantar ao léu. O nosso povo anda preocupado demais em satisfazer o egoísmo desmedido, o meio ambiente só tem valor quando vira moeda de troca. É triste a nossa situação, contudo é a realidade.

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  • Para um Ambientalista de Verdade vê essas Cenas é muito Triste,vê se o quanto este Animal que atende pela Alcunha de Homem é Mesquinha,foi-se os tempos em que passava-se Fome nessas Terras,se este Fenômeno não existe mais não vejo a Necessidade dessa Matança, porém o que me causa preocupação é o fato de que nenhuma Autoridade manifestou-se a esse Respeito,o que levou-me a crer que essas Autoridades se assim se possa dizer,não tem nenhum compromisso para com a Mãe Natureza.Este Crime Ambiental vem acontecendo há Anos. Toda Época dessas Aves Procriar é a mesma Matança,tudo isso acontecendo sob a Inação das Autoridades,que preferem aparecer nas Audiências Publicas ao invés de fazer o que de fato interessa,ou seja,defender a Natureza.Com a Palavra a Secretaria do Meio Ambiente de Paramirim,o IBAMA e o INEMA,Lembrando de um velho Adagio(quem cala consente)nós os Ambientalistas que defende o Meio Ambiente esperamos uma Resposta da parte nesses Órgãos.

    Raimundo Sucupira