Paramirim

Cachoeirinha 15/07/2007

Ao contrario dos outros passeios, onde nossos transportes eram as bikes, esse foi um automóvel, Uno. Bruno era o motorista, por sinal, primeira vez que ele se juntou a nós nos em um passeio. Saímos às duas e meia da tarde. O povoado de Cachoeirinha fica a aproximadamente uns dez quilômetros, já quase chegando a Érico Cardoso. Nossa viagem foi tranqüila. Cachoeirinha No povoado trocamos algumas palavras com dois senhores. Eles nos mostraram a estrada por onde devíamos seguir. E por ela seguimos. Passamos dentro de um curral e subimos em direção ao campo de futebol. O campo é de terra, uma terra branca que com os raios solares reflete um brilho intenso. Saímos do campo e entramos no meio da Caatinga tombada, o local passaria a ser campo de pasto.
Cachoeirinha A subida é bem íngreme, o sol quente incomodava, paramos algumas vezes para saciar a sede. O paredão da serra pairava sobre nós, majestoso e imponente. A Natureza é muito linda... Chegamos ao topo, suados e vibrantes com a sena que nos abria daquele respectivo lugar.
Cachoeirinha Lá em cima existe uma cabana. Acomodamos-nos a sombra dela. Olhando para baixo, as casas viram pequenos brinquedos. Tiramos várias fotos. Sentamos para saborear o delicioso lanche. A estrada lá em baixo estava movimentada. Estranho, por ser domingo. Deixamos a serra quase às cinco da tarde. Na descida fui conferir uma cerca de pedras, muito interessante por sinal. Cachoeirinha Paramos novamente na residência dos dois senhores, eles vieram para nos receber. Uma mulher estava sentada na porta da casa, eu a saudei. Os homens nos avisavam que havia acontecido um acidente na estrada, e que os ocupantes corriam risco de vida. Pegamos o carro e regressamos a nossa querida cidade. Já chegando ao paredão da Barragem Zabumbão avistamos um aglomerado de gente. Era ali que o carro capotou. Na estrada tinha a marca do pneu. O motorista vinha em alta velocidade, quando fez a curva, abriu demais, a roda tocou no cascalho, o carro perdeu a aderência e puxou para o lado, deu duas a três capotadas parando com as rodas para o alto. CachoeirinhaDois dos ocupantes foram lançados para fora, um com a cabeça na direção da parede rochosa. Havia sangue no local. Tirei algumas fotos e voltamos ao carro. Passamos no hospital, muita gente curiosa estava lá. Mostrei as fotos que ainda estavam na maquina para algumas pessoas.
Tudo isso aconteceu em um tarde quente de domingo, dia 19 setembro de 2007. Participaram desta aventura: eu (Luiz Carlos Bill); minhas irmãs: Lilian e Pricilla; Jackson e Bruno.
O homem nasceu para passear, por isso passeamos no Planeta Terra.

Texto por: Luiz Carlos Bill.