"Foto tirada por Luiz Carlos M. Cardoso, Sítio Catuaba".

Quando o Homem passa a viver em sociedade a comunicação torna-se essencial. Um dos primeiros tipos de arte, usada para comunicar, fora as lendárias “Pinturas Rupestres”. O ser humano passa a se expressar através das gravuras deixadas nas rochas. Representa o cotidiano: as danças, guerras, caçadas, objetos, animais; ou grafismos. Descobrem-se meios de adquirir cores variadas e métodos novos de fabricação. Essa evolução, lenta e gradual, nos levou a categoria mais alta dentre a cadeia terrestre.
François de Belleforest, em 1575, publicou suas observações feitas na gruta de Rouffignac, na França. Conferiram tais artes aos camponeses, aos pastores e também aos Jesuítas. O primeiro a atribuir essa arte aos povos primitivos fora Marcelino Sanz de Sautuola, no ano de 1868, na cidade Cântabro de Santillana del Mar, na Espanha, na Gruta de Altamira. Na ocasião, sua filha Maria, então com oito anos, descobriu ao adentrar numa ala da caverna, várias pinturas.  O pai juntamente com a filha procurava peças Pré-Históricas no local. Sua autenticidade, contudo, só foi reconhecida em 1902. Marcelino morreu antes de ver suas teorias aceitas. As gravuras de Altamira são datadas de 14.000 anos.
No Brasil estão catalogados cerca de 800 sítios históricos com pinturas rupestres. Ainda existe a possibilidade de novas descobertas. Muitos dos sítios, hoje, estão deteriorados pela ação predatória do homem. Os mais importantes (por receber maior atenção) destacam-se a região do Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, de Lagoa Santa e Peruaçu, em Minas Gerais, e da Pedra Pintada, no Pará. No município de Paramirim, na Bahia, apenas aqueles que eu tenho conhecimento são sete sítios rupestres, porém, sabe-se que a quantidade é muito maior. A idade das pinturas rupestres do Brasil encontram-se entre a faixa de 10.000 a 2.000 anos.
As pinturas rupestres são classificadas de acordo os “Estilos” e “Tradições”. As mais difundidas são duas: a "Nordeste" e a "Agreste". A Tradição Nordeste: pinturas entre 15.000 a 6.000 anos. A Agreste: de 6.000 a 2.000.  Na primeira, os desenhos representavam cenas do cotidiano, mostra movimento. Nessa encontram muitas pinturas de animais, pessoas e grafismos. A segunda representa o contrario da primeira, são desenhos sem ação. Os Estilos e as Tradições são utilizados para marcar cada etnia de acordo as pinturas criadas. As “tradições”, às vezes, pode ser dividido em sub-tradições de acordo aos estilos usados dentro dessa mesma tradição tendo algumas diferenças de uma para outra.
As cores eram adquiridas a partir dos minerais: hematita, carvão e tabatinga (um tipo de argila branca), usavam gorduras e sangue de animais para melhor fixar. Pitavam com os dedos, ou usava uma forma rústica de pincel de pelo ou pena, ou almofadas feitas de musgo ou folhas.
Sabe-se pouco sobre esses artistas Pré-Históricos. Não conseguem ligar esses homens com os índios atuais, se é que exista uma ligação.
As pinturas revelam a evolução desses grupos étnicos, gradativamente houve uma mudança no modo de pintar. Representavam o cotidiano, suas indagações, sonhos e desejos. Não dar para saber exatamente o que elas expressavam para aqueles grupos, pois nos dias atuais quase nada se sabe daquela época. Há muitas diferenças de um Sítio Rupestres para outro, contudo podem-se encontrar pinturas iguais ou semelhantes em tais. As pinturas podem ser encontradas ao ar livre, debaixo de rochedos, leitos de rios ou em cavernas. Não existe uma diferença dos homens (em termo do aparelho humano) donos dessas artes com o povo de agora, o que aconteceu foi um acumulo de conhecimentos. Escolho Sócrates, que vivera a mais de dois mil anos, e comparo com a população atual. Um homem privado do saber que temos hoje foi responsável pelo inicio desse próprio conceito. Pegar sua obra e compará-la a tudo que existe na sociedade, ainda assim, ele paira triunfante no topo da escala.
As Pinturas Rupestres representam o nosso passado, pena que poucos dão importância. Nossos sítios rupestres estão sendo degradados pela brutalidade e incompreensão dos descendentes desses artistas.
Pesquisa feita na internet.
Preservação já!!!

Luiz Carlos M. Cardoso


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