maio
17
2016

A Pichação chegou até as Palmeiras da Orla da Lagoa

Pichação

Sempre percorremos a Orla da Lagoa em Paramirim nos finais de tarde. Um fato vem nos chamando a atenção, em alguns pontos vão aparecendo, uma por uma, frases sem nexo, pichações em algumas paredes, no asfalto e por aí vai. No último domingo, dia 15 de maio, deparamos com uma palmeira pichada. Falta criatividade e sobra vandalismo. Nossa Orla precisa de cuidados, de um melhor trato pelo poder público, há postes com luzes queimadas já faz um bom tempo, pelas margens da Lagoa há uma grande quantidade de sacolas plásticas e outros objetos, sem falar nos buracos no asfalto. E agora para completar, algumas pessoas, ou alguém, resolveu dá uma de Picasso.

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  • A cidade de Paramirim sempre pautou pela preservação do seu patrimônio público, basta uma olhada nas praças, como seus bancos preservados de muitos anos, arborização e uma limpeza de causar invejam em muitas metrópoles. A pichação é uma pratica moderna que incomoda ao meio ambiente urbanístico e causa polêmica por afetar a vida dos munícipes e em nossa pacata cidade muito mais. Pinchar, por se tratar de rabiscos, frases, letras e sinais, é considerado uma conduta agressiva para a população urbana, enquanto grafitar, que se define como desenhos artísticos, embora, em tese, constitua crime, não causa, às vezes, tanto incômodo. Não há como entender que alguém em sua inteligência entenda de que pinchar uma palmeira, em um lugar tão lindo possa entender de que está fazendo arte. Muitos acreditam de que está praticando um ato de liberdade. “Pichar” e “grafitar”, tanto uma quanto a outra são consideradas crimes, em que pesem opiniões divergentes a respeito da segunda hipótese. Porém, existem entendimentos de que nenhuma dessas condutas se trataria de crime, mas de arte, na qual o pichador exerceria o seu direito à liberdade de expressão. Embora não sendo “expert”, na matéria, posso perceber que vigora nos pichadores a sensação de poder. Basicamente, três coisas os motivam: reconhecimento social, a busca de lazer e adrenalina, protesto e até de vandalismo. Nesse último aspecto, a pichação deve ser vista como uma subversão, um ato de desobediência civil. Contudo, creio que os reflexos negativos da pichação são percebidos tanto pelo ponto de vista ambiental quanto pelo ponto de vista patrimonial.
    O que choca no ato da pichação da palmeira na beira do lindo lago, não é somente o desrespeito ao patrimônio público à natureza ou a poluição visual causada, longe de expressarem liberdade de expressão, as pichações que polui as grandes cidades e que agora também atingiu a nossa cidade mais se assemelham a atos de vandalismo gratuito contra o ordenamento urbano das cidades. Não podemos acreditar que seja como forma de liberdade de expressão, mesmo acreditando de que o homem só se comunica com o direito da sua liberdade de expressão garantida, que parece não ser o que buscava o autor da péssima obra, pois a sua pichação não foi e não será decifrada pela população como uma arte. Caro “artista”, existem diversas outras formas se exprimir sem poluir ou causar danos ao patrimônio publico da nossa amada cidades.Acredito na sua capacidade de construir grandes obras de artes sem que venha causar danos ao nosso patrimônio e ou ofensa aos direitos de terceiros ou da própria coletividade.

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