out
4
2014

Na reta final da Eleição 2014

Chegamos à reta final da Eleição 2014. Faremos uma pequena análise sobre este momento crucial que ditará o rumo da nossa querida e amada Nação nos próximos quatro anos.

Após alguns meses de disputas em que os candidatos buscaram cativar cada eleitor, posicionamo-nos rente ao ponto decisivo. Neste instante, quase todos já sabem em quem irá votar, o resultado já está praticamente decidido, mas só será conhecido depois da apuração dos votos. Nesta corrida em busca do voto, uma corrida maluca aconteceu e acontece entre os políticos, uma verdadeira peregrinação, chega a ser um martírio. Como estão os dois principais candidatos a Governador da Bahia? Quantas carreatas eles não fizeram? No calor do sol, na força do vento, no frio, na chuva. As feições mostram o cansaço, a agonia da batalha. Para o vencedor o sabor da glória, ao derrotado o amargo de não ter conseguido. Três duelam pelo posto maior do País, ser Presidente da República. Neste jogo de gato e rato os ânimos das pesquisas oscilou de acordo os ventos. Marina que havia decolado puxou o freio de mão e já ver Dilma a sua frente. Aécio que ainda não empolgou conseguiu encaixar uma terceira e ameaça o posto de Marina. Na corrida maluca vale de tudo, trapaças, ameaças, uniões… Faltou a Marina força nas palavras, faltou ter deixado esse estilo de coitadinha de lado, faltou ser firme, faltou uma equipe qualificada para sua sustentação. Aécio se perdeu em meio as suas dúvidas, será se eu pulo, será se eu espero, será se ando, faltou ter metas claras e um plano a seguir. Já a Dilma parece não ter faltado nada, traçou um caminho e com a força do poder e do dinheiro corre sorridente para abraçar o troféu de campeã. No Brasil Política é coisa séria, sem dinheiro dificilmente se vencerá um pleito, mas não basta ter o recurso, é preciso usá-lo da forma correta e na hora certa. O candidato que tem receio em gastar, esse amargará sucessivas derrotas, a não ser se houver uma interferência Divina. As pesquisas que a princípio colocavam Paulo Souto como Governador no primeiro turno, vem sofrendo mudanças com a entrada de Lula na campanha de Rui Costa, certamente teremos um segundo turno. Se as pesquisas apontam Dilma com cerca de cinquenta e cinco por cento dos votos na Bahia, é quase cerco que a grande maioria votará na sigla do Partido, como aconteceu nas outras eleições. Se Paulo Souto não tiver grande margem de votos nas cidades grandes, pode dizer adeus a vitória, pois nas cidades pequenas do interior Dilma para o povo é chamada de “Mãe Dilma”, “Tia Dilma”, “Madrinha Dilma”. O homem do Sertão votará em quem lhe dá o pão, está mais do que certo, só quem conhece a realidade das terras secas para saber o valor dos benefícios ofertados pelo Governo. O comércio do interior da Bahia ganha vigor com o Bolsa Família.

Tudo que dissemos é o que enxergamos da realidade do momento. Muitos irão discordar, se é que muitos irão ler. Apenas um ponto de vista, uma opinião. Opinião não é a verdade, pois quem opina diz sobre algo aquilo que consegue ver de acordo o seu conhecimento. Não queremos agradar a ninguém, apenas gostamos de escrever, desta forma gastamos alguns minutos da existência com esse lazer.

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4 Comentários Padrão+ Adicionar Comentário

  • Borá aecio……bora Paulo souto

  • “No Brasil Política é coisa séria, sem dinheiro dificilmente se vencerá um pleito…”. E eu sempre acreditei que na Política só deveria vencer quem tivesse as melhores ideias, as melhores propostas, os mais honestos, os menos corruptos. Quanto ao bolsa família, benefício criado, segundo o próprio Governo, para apoiar as famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza, quantas famílias conseguiram sair desta situação desde a criação desse benefício? O que está sendo feito nas ” cidades pequenas” para que os grupos familiares consigam sua emancipação sustentada? Ou será que vão viver para sempre na condição de miseráveis (condição básica para receber bolsa família)?

  • #ChamaPauloSouto
    #25 neles

  • Bil: A opinião de Ademivaldo é muito boa. Procure não ter lado. Aqui em Paramirim quem é mais carente tem medo do chefe. Veja como é a eleicão na cidade e na zona rural. Na roça tem o povo mais necessitado e ele chega lá e fala é aqui e pronto. O povo fica com medo