A Cabana
A Cabana é um livro contado em terceira pessoa, o escritor afirma que irá escrever algo relatado por um de seus amigos. Começa contando um breve relato da infância de Mark. Quando menino Mark foi espancado pelo pai por ter falado a um religioso das várias surras que seu genitor aplicava na mãe dele. Fugiu de casa ainda garoto apenas levando alguns trocados. Viajou ao mundo sem nunca retornar o rosto para suas raízes.
Uma tempestade de neve toma toda a cidade. Mark vai à caixa de correspondência. Havia um bilhete, abriu e quase caiu de costas. Primeiramente achou que se tratava de uma brincadeira do carteiro. O recado pedia que ele retornasse a cabana. Indignado escorrega e cai. Ligou para os correios e obteve uma resposta que jogava ainda mais mistério: “O carteiro ainda não tinha passado pela rua da residência de Mark”.
Retornou no tempo para relembrar de suas dores. Naquela época ele havia viajado com os filhos para um passeio. Na manhã dois de seus três filhos foram andar de barco no lago, o barco vira, o pai aflito corre para socorrê-los. Consegue salvar, mas quando retorna ao acampamento não encontra a filha que ficara. Todos correm na tentativa de achá-la, em vão. Só muito tempo depois um rapaz diz ter visto a menina sendo levada por um homem em um veiculo. A polícia corre atrás e encontra o carro. Logo chegam a uma cabana, no chão se encontrava a roupa da garota toda ensangüentada. O FBI vasculhou toda a área, porém não achando nada deu fim nas buscas. Houve o funeral sem o corpo.
Olhando agora para o bilhete Mark resolve voltar à cabana. Pede o jipe um colega emprestado e para lá se dirige. Com muito medo ele consegue entrar na cabana, como a raiva era muita quebra alguns moveis. Fica por alguns minutos e sente que perdeu seu tempo. Ao sair encontra uma nova paisagem, a cabana se transforma numa bela moradia. Ele foi recebido por três entidades.
Conversou com Sarayu sobre a dor que sentia por não ter um pai. A entidade pede para ser um pai para ele. Conversam sobre a vida, sobre a aparência de Deus. Mark sai com Jesus e vai olhar as estrelas. Dorme e acorda sobre o efeito de um pesadelo. É chamado para tomar café. Na mesa há uma variedade de perguntas e respostas. Falou da hierarquia entre os humanos, o egoísmo de ser maior para poder mandar. Mostrou que deveria olhar mais para os outros. Mark culpava Deus pelas tragédias humanas. Deus afirmava que a dor era fruto da natureza humana.
Sarayu leva Mark a um belo e grande jardim, porém esse é muito bagunçado. Falam das coisas boas e das más, do bem e do mal. No final da conversa Mark fica sabendo que aquele jardim representa o seu interior, bonito, todavia, muito bagunçado.
Jesus leva Mark para um passeio, chegando ao lago, pede para que ele ande sobre a água, o medo faz com que Mark recuse. Jesus indaga se ele vive no presente, no passado ou no futuro. Viva mais o presente e confie mais no futuro. Não tenha medo, pois Ele estará do seu lado.
Fala do poder do relacionamento, que o casal deve se respeitar. Fala da destruição da Terra pelos próprios homens. Aos filhos serão legados muitas dores. Jesus pede a Mark que adentre na floresta. Ele segue e logo se vê dentro de uma caverna. Encontra outra entidade e começa a conversar. Nesse exato momento Mark passa a ser um juiz. Iria julgar Deus. A mulher pediu que ele escolhesse dois dos filhos para ir para o inferno e os outros ganhariam o céu. Mark recusou enfaticamente, pediu que ele mesmo fosse. A mulher então disse: “Foi o que Jesus fez ao morrer na cruz, em vez Dele condenar alguns Ele se doou para a humanidade”. Saindo da caverna veio a luz e ele viu seus filhos brincando no lindo jardim, Missy estava com eles. Queria abraçá-la, contudo não era permitido.
Mark retorna e começa a conversar com Jesus. Fala de religião, das coisas do mundo, dos sistemas. Recebe como conselho que se participe, porém sem conjurar com os sistemas. Pediu para viver a vida livremente e sempre levando Ele no coração.
Dialoga com Papai do porque da não interferência Dele nos acontecimentos ruins da vida. Papai diz que é pela liberdade que cada humano dispõe. Sarayu pede que Mark o acompanhe, pararam defronte uma multidão. Cada pessoa irradiava cores diferentes. No meio havia um ser que emanava cores totalmente diferentes das dos demais. Esse alguém era o pai de Mark. Eles se abraçam e se desculparam.
Mark volta a conversar com Papai, é aconselhado a perdoar o assassino de sua filha Missy. Por muito relutar e indagar enfim sede as rogativas e perdoa. Após perdoar Mark é levado pela floresta, no caminho ele vai vendo as marcas deixadas pelo assassino. Para defronte a uma caverna, lá dentro encontra o corpo da filha. Ao chegar com o corpo encontra um caixão fabricado por Jesus. Enterram o corpo e é forçado a escolher entre duas opções uma. “Você deseja ficar ou retornar para junto de sua família?”. Ele escolhe retornar ao lar já que Missy não tinha pressa para reencontrá-la. Acordou novamente na mesma cabana velha. Voltou para casa e no caminho sofreu um acidente.
Mark acorda no hospital e conta toda a história para a esposa. Resolve pedir ao delegado para retornar a cabana. Como já sabia onde encontrar as pistas só fez seguir. Encontrou a caverna e dentro o corpo da filha. Com os novos dados a polícia conseguiu por as mãos no criminoso.
Sobre o autor da obra A Cabana:
Willian P. Young nasceu em Alberta, no Canadá, mas passou boa parte de sua infância em Papua Nova Guiné. (Nota retirada do próprio livro).
Por: Luiz Carlos Marques Cardoso.