set
1
2015

Agora lascou, o gás aumentou

gas

Já não aguento mais tantos aumentos. Primeiro foi a gasolina, depois foi a energia, teve também a água, o transporte público, os impostos, as taxas, os pedágios, o pãozinho, o arroz, o feijão, a farinha, a rapadura… Agora eu lhe pergunto: “Alguém ouviu falar da merreca do salário mínimo?”. Será que aumentou o danado? Continua na mesma mixaria de sempre. A inflação chegou, meu povo! O pobre irá sofrer mais do que já anda sofrendo. O Brasil está quebrado. Para completar, que droga, até o gás teve aumento, e que aumento. O que será de nós, meu Deus? Um botijão na casa dos cinquenta contos, com água, energia, aluguel, acabou o salarinho que ganho. Vou comer o que se não tenho como comprar? Não posso nem pensar em perder meu emprego, se perder, não acho outro nem na China, pois até a gigante China também anda manca das pernas. Para onde foi todo o dinheiro do Brasil? Teremos dias difíceis. O horizonte é de tempestade. Para tapar o rombo do governo querem arrombar com a população. Vou ressuscitar meu velho machado, vou cair no mato a procura de lenha, preciso economizar. Também estou pensando em dá luz ao meu velho candeeiro e ao antigo ferro-de-brasa. Onde chegamos? Seremos obrigados a regredir no tempo. Enquanto isso um punhado pequeno colhe os louros desta flâmula.

Crônica de Zé do Bode.

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